60º Congresso de Ginecologia e Obstetrícia da Febrasgo – CBGO 2022

Dados do Trabalho


TÍTULO

ANÁLISE DOS CASOS DE SÍFILIS ADQUIRIDA NO QUADRIÊNIO 2016 - 2019, EM VITÓRIA (ES)

OBJETIVO

Analisar os casos de sífilis adquirida e descrever dois indicadores de resultados relacionados à sífilis adquirida, no quadriênio 2016-2019, em Vitória (ES).

MÉTODOS

Trata-se de estudo descritivo, de abordagem quantitativa, que descreveu os indicadores de resultados “realização de tratamento adequado para a sífilis na população geral” e “monitoramento da sífilis adquirida”. Os dados foram coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), referentes ao período de 1.º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2019. As informações referentes ao tratamento e monitoramento dos casos de sífilis adquirida ocorreram mediante busca em prontuário eletrônico, no período de 1.º de agosto de 2020 a 31 de março de 2021. Este estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Espírito Santo e aprovado pelo parecer de número 3.787.294, de 20 de dezembro de 2019, CAAE 25982319.6.0000.5060.

RESULTADOS

O município de Vitória teve 2.647 casos de sífilis adquirida, pelo critério ano de diagnóstico. Quanto à variável sexo, notificaram-se 1.641 homens (61,99%) e 1.006 mulheres (38,01%). A faixa etária predominante foi de 20 a 29 anos, e a raça/cor de maior frequência foi a parda. O nível de escolaridade mais frequente foi médio completo. O teste não treponêmico foi realizado em 84,93% dos casos e o treponêmico 47,22%. Com relação ao indicador “oferta de tratamento adequado para a sífilis”, constatou-se que o percentual de tratamento adequado, dentre os casos da rede SEMUS, foi de 90,08%, no total do quadriênio: 87,25% em 2016; 85,27% em 2017; 91,79 em 2018; e 94,23% em 2019. Referente ao indicador “monitoramento dos casos de sífilis na população geral”, verificou-se que o percentual de monitoramento adequado, dentre os casos da rede SEMUS, foi de 35,71% no total do quadriênio: 33,33% em 2016; 36,83% em 2017; 34,53% em 2018; e 38,20% em 2019.

CONCLUSÕES

Verificou-se que o número de casos notificados foi crescente, de 2017 a 2019. O percentual de tratamento adequado no quadriênio foi 90,08% e o percentual de monitoramento adequado foi 35,72%.

Área

GINECOLOGIA - Doenças Sexualmente Transmissíveis

Autores

Mara Rejane Barroso Barcelos, Eliane de Fátima Almeida Lima, Marcello Dala Bernardina Dalla, Thais Barroso Vargas, Julia Amorim Meireles Barroso, Mariana Porto de Souza, Cindy Amaral Barbosa, Cândida Caniçali Primo