Dados do Trabalho

TÍTULO

REPERCUSSÕES DA ENDOMETRIOSE NA VIDA DAS MULHERES

OBJETIVO

Conhecer sobre as repercussões da endometriose na vida das mulheres.

FONTE DE DADOS

O levantamento dos estudos foi realizado durante o mês de Julho de 2022. Como estratégia de busca foram utilizados os seguintes descritores: “endometriose”, “diagnóstico” e “tratamento”. A pesquisa foi realizada nas bases de dados indexadas: PubMed, SCIELO e LILACS.

SELEÇÃO DE ESTUDOS

Foram obtidos 15 artigos e selecionados 5 para revisão. Foram incluídas publicações dos últimos 5 anos e nos idiomas português e inglês. Os artigos excluídos foram: artigos do tipo revisão, carta ao editor, relato de caso, aqueles sem relação direta com o tema e publicados em outro idioma que não fosse o português e o inglês.

COLETA DE DADOS

A avaliação dos artigos consistiu na leitura do estudo na íntegra e, na elaboração de quadros precisos com os dados coletados com informações de cada pesquisa, a saber: autores/data, objetivo da pesquisa, tipo de estudo, principais resultados e/ou conclusões. Para uma maior compreensão foi feito o uso da técnica de análise temática de conteúdo por meio da leitura e releitura dos resultados dos estudos, procurando identificar aspectos relevantes que se repetiam ou se destacavam.

SÍNTESE DE DADOS

Os sintomas da endometriose, ao interferir no cotidiano das mulheres, pode impactar de forma negativa em sua qualidade de vida. Os principais sintomas que afligem as mulheres incluem a dor e a infertilidade, pois estes exercem um impacto direto na vida conjugal, social, profissional e capacidade reprodutiva das mulheres. A doença tem um efeito considerável na vida da paciente e traz um impacto econômico para a sociedade, em virtude do atraso no diagnóstico, infertilidade, alta prevalência de ansiedade/depressão, quadros frequentes de dor que pode levar a várias internações, necessidade de tratamentos clínicos e/ou cirúrgicos, risco de recorrência da doença, redução na qualidade de vida, função sexual e produtividade no trabalho. É evidente que a convivência com a doença pode afetar negativamente diversos aspectos essenciais na qualidade de vida da mulher.

CONCLUSÕES

É indubitável que as manifestações clínicas da doença afetam a vida das mulheres. O profissional de saúde deve possuir conhecimentos sobre os impactos da doença na vida das mulheres, bem como competências para ajuda-las a diminuir: insegurança, ansiedade, tristeza e medo de receber o diagnóstico, a fim de contribuir para a melhoria da qualidade dos cuidados de saúde destas mulheres.