60º Congresso de Ginecologia e Obstetrícia da Febrasgo – CBGO 2022

Dados do Trabalho


TÍTULO

Conhecimento de gestantes sobre o trabalho de parto antes e depois de intervenção em saúde em maternidade escola de referência no Ceará

OBJETIVO

Avaliar o impacto de um projeto de extensão responsável por realizar uma intervenção de educação em saúde com objetivo de informar gestantes e tirar dúvidas acerca de tópicos importantes relacionados ao trabalho de parto.

MÉTODOS

Trata-se de um estudo transversal, observacional, quantitativo, realizado entre gestantes do estado do Ceará a partir de 24 semanas de idade gestacional, o período de coleta foi entre dezembro de 2017 a outubro de 2018. A extensão é realizada por meio de rodas de conversa e visitas à emergência, focando em informações pertinentes e dúvidas acerca do parto, dos direitos da gestante e da vitalidade fetal. Após a ação, foi aplicado questionário específico para o estudo que avaliava a Satisfação com a abordagem do Projeto de Extensão responsável pela intervenção. O questionário avaliava o nível de conhecimento das pacientes antes e depois da extensão, classificando em “nenhuma habilidade”, “poucos conhecimentos”, “na média entre meus pares”, “conhecimentos suficientes” e “conhecimentos mais que suficientes”. Foram analisados três tópicos: trabalho de parto, alívio da dor e bem-estar fetal. As análises foram realizadas utilizando o programa Microsoft Excel 2016. Todas assinaram um TCLE e o trabalho foi aceito pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição.

RESULTADOS

85 gestantes responderam ao questionário. Em relação ao trabalho de parto, o número de pacientes que responderam ter “conhecimentos suficientes” ou “conhecimentos mais que suficientes” passou de 32 para 69 ao final da intervenção, e apenas uma considerou ter “poucos conhecimentos” após o fim da extensão. Já referente ao alívio da dor, 40 mulheres mudaram de “nenhuma habilidade” ou “poucos conhecimentos” para “conhecimentos suficientes” ou “conhecimentos mais do que suficientes”, representando 47% das entrevistadas. Por fim, no que concerne ao bem-estar fetal, 35 mulheres consideravam ter “nenhuma habilidade” ou “poucos conhecimentos” antes da ação, número que mudou para 6 após a roda de conversa. 23 julgavam ter “conhecimentos suficientes” ou “conhecimentos mais do que suficientes”, aumentando para 58 após a extensão.

CONCLUSÕES

Ações de intervenção em saúde são capazes de promover maior conhecimento a gestantes, auxiliando na autonomia e tranquilidade das pacientes no momento do trabalho de parto.

Área

OBSTETRÍCIA - Assistência ao trabalho de parto e suas fases clínicas

Autores

Amanda Camelo Paulino, Mariana Queiroz De Souza, Gabriel Marcos Leônidas, Luiz Alexandre Porto Castro Filho, Silvia Renata Duarte Sobreira, Camila Silveira Marques, Andreisa Paiva Monteiro Bilhar, Francisco Herlânio Costa Carvalho