Dados do Trabalho
TÍTULO
ABORDAGEM IMUNOTERAPÊUTICA DOS TUMORES DE MAMA TRIPLO NEGATIVO: REVISÃO SISTEMATIZADA
OBJETIVO
Buscar na literatura evidências sobre o tratamento do carcinoma invasivo de mama de subtipo triplo negativo com imunoterápicos de forma isolada ou em associação a outros métodos de tratamento.
FONTE DE DADOS
Revisão sistematizada da literatura nas bases de dados MEDLINE, PubMed e CINAHL das produções dos últimos 5 anos.
SELEÇÃO DE ESTUDOS
Os descritores utilizados foram: “Imunoterapia”, “Câncer de mama”, “Tratamento”, os quais foram conjugados para delimitação da busca. Foram selecionados 10 artigos ao final das etapas de busca, sendo incluídos estudos de natureza ensaios clínicos randomizados e clinical trial.
COLETA DE DADOS
Foram selecionados aqueles nos quais a abordagem de tratamento fosse com imunoterapia, combinada ou não com outros métodos de terapêuticos. Além disso, para a seleção dos artigos utilizados no estudo, foram excluídos aqueles que não abordassem o tumor de mama triplo negativo.
SÍNTESE DE DADOS
Dos 10 artigos selecionados, o ano de 2022 foi o mais prevalente com 40% das publicações, seguido pelo ano de 2020 com 30%. Em relação ao país de origem dos estudos, 30% foram conduzidos nos Estados Unidas da América e outros 30%, na China, seguidos pelos estudos realizados na Noruega, Inglaterra, Alemanha e Japão (10% cada país). Entre os estudos selecionados, 80% abordam imunoterapia associada com outro tratamento, seguido por 20% de terapias associadas entre imunoterápicos. Dentre os estudos, 2 foram entre pacientes em estágio avançado, 1 em estágio primário, 4 sob esquema de randomização, 2 entre pacientes metastáticos e 1 entre pacientes com mutações genéticas, sendo que em 1 desses estudos abordou-se metastáticos aliados a grau avançado do tumor triplo negativo. Foram encontradas evidências positivas para a imunoterapia associada a outros tratamentos, sobretudo, à quimioterapia, sendo esta combinação terapêutica a mais benéfica dentre as analisadas. Contudo, há considerações a serem estabelecidas, principalmente, a de que a associação supracitada, embora bastante promissora, não descarta a possibilidade de que o uso de imunoterapia livre de quimioterapia associada também sejam bem-sucedida, mas menos promissora em comparação a quimioterapia isolada.
CONCLUSÕES
Logo, notou-se que a imunoterapia em monoterapia, embora benéfica, apresenta limitações para o tratamento em relação a quimioterapia de forma livre. Todavia, a quimioterapia associada à imunoterapia mostra-se a associação mais eficaz dentre essas formas terapêuticas.
Área
GINECOLOGIA - Mastologia
Autores
Maria Eduarda Fernandes Segawa, João Vithor Martins Oliveira, Sara Castro Oliveira Ferreira, Paula Giovanna Branco Zago, Douglas Reis Abdalla, Leandro Ovidio Facure de Vito, Jaider Antônio Vidigal Rodrigues