60º Congresso de Ginecologia e Obstetrícia da Febrasgo – CBGO 2022

Dados do Trabalho


TÍTULO

Incontinência urinária pós-histerectomia total

OBJETIVO

Analisar a incontinência urinária pós-histerectomia total.

FONTE DE DADOS

Trata-se de uma revisão sistemática, na qual foram utilizadas as plataformas SciELO e Google Acadêmico como base de dados para pesquisa científica.

SELEÇÃO DE ESTUDOS

Foram selecionados artigos publicados na língua portuguesa, no período entre 2018 e 2022, que abordavam o tema: “Incontinência urinária pós-cirurgia de histerectomia total”. Os descritores utilizados foram: Incontinência urinária, Histerectomia total. Nesta revisão, os critérios de exclusão utilizados foram: e-books, e revisões de literatura.

COLETA DE DADOS

A análise foi realizada por meio da leitura criteriosa das literaturas baseadas nos critérios de inclusão e exclusão citados anteriormente. Dos 79 resultados obtidos, 3 eram e-books, 7 eram revisões de literatura e 3 artigos em inglês, além de 62 não abordarem de forma objetiva sobre o tema. Dessa forma, apenas 4 publicações foram utilizadas na confecção do presente estudo.

SÍNTESE DE DADOS

De acordo com a pesquisa, a cirurgia de histerectomia pode acarretar complicações que afetam a vida da mulher em curto e longo prazo, como hemorragias, prolapso de órgãos pélvicos, disfunções sexuais e urinárias. Dentre as disfunções urinárias relatadas, há maior prevalência de incontinência urinária (IU), seguida de bexiga hiperativa e disúria. Em relação às principais causas relacionadas à IU pós-histerectomia pode-se citar o hipoestrogenismo e a diminuição da pressão uretral, tornando difícil impedir a saída de urina durante atividades que aumentam a pressão intravesical. Além disso, foi relatado que a excisão do útero pode provocar disfunções no assoalho pélvico, uma vez que ele auxilia em seu suporte, sendo assim, sua remoção provocaria danos na sustentação da bexiga e da uretra. Nesse aspecto, a atividade fisioterápica utilizada no tratamento da UI ocorre especialmente por meio de exercícios que trabalham a musculatura do assoalho pélvico.

CONCLUSÕES

A histerectomia é uma cirurgia ginecológica que necessita de indicações muito precisas, visto que pode trazer complicações sérias à qualidade de vida da paciente. A incontinência urinária, segundo a pesquisa, foi considerada a principal disfunção urinária pós-histerectomia, sendo o tratamento conservador mais utilizado para essa disfunção a fisioterapia, por meio de exercícios de musculação do assoalho pélvico.

Área

GINECOLOGIA - Uroginecologia

Autores

Ana Karoline De Almeida Mendes, Maria Eduarda Guelfi Pinto, Myrela Murad Sampaio, Yvilla Cristina Costa, João Vitor Goulart Da Silva, Grace Kelly Lima De Farias, Sabrina Albuquerque Gonçalves , Lucas Santana Passos