Dados do Trabalho
TÍTULO
MAMOGRAFIA DE RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA ENTRE OS ANOS DE 2017-2022
OBJETIVO
objetiva-se apresentar o rastreamento do câncer de mama através da realização do exame de mamografia no Brasil.
FONTE DE DADOS
Esta pesquisa baseou-se no método quantitativo, com uso da análise documental mediante os dados disponibilizados pelo site do DATASUS, a qual foi sistematizada em duas etapas: 1 - delimitou-se a faixa etária (50 - 64 anos), o motivo do exame (rastreamento) e o período (2017-2022); 2 – utilizou-se as mesmas delimitações da etapa 1, com acréscimo das regiões.
SELEÇÃO DE ESTUDOS
O câncer de mama é o mais incidente em mulheres, sem considerar os tumores de pele não melanoma, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O exame de mamografia é o método de escolha para rastreio e o mais eficaz para detecção precoce do câncer de mama.
COLETA DE DADOS
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SÍNTESE DE DADOS
De acordo com o período apresentado, observou-se que entre os anos de 2017 a 2019 ocorreu um crescimento evidente no número de realizações do exame de mamografia para fins de rastreamento. Em 2017, o número de exames realizados foi de 1.439.605; no ano seguinte 1.513.921; já em 2019, este número chegou a 1.641.819. Contudo, em relação a 2020, percebeu-se um declínio no número de exames realizados em todas as regiões do país, sendo 994.343. Nesse contexto, a região menos afetada foi a Norte, com 56.100 exames em 2019, e, no ano seguinte, com 46.598, totalizando uma diminuição menos evidente, correspondente a 16,93%, enquanto as demais regiões apresentaram números mais elevados: Centro-Oeste: 46,29%, Sul: 40,60%, Nordeste: 39,61% e Sudeste: 39,48%. Já em 2021, este número voltou a crescer em todas as regiões, chegando a um total de 1.439.362, até agosto de 2022 já foram realizado 924.618 exames de mamografia de rastreamento. Além disso, foi possível observar que em todos os anos analisados a faixa etária entre 50 a 54 anos lidera o número de realizações.
CONCLUSÕES
Diante do exposto, a realização periódica do exame de mamografia na faixa etária estabelecida pelo ministério da saúde, 50 a 69 anos, é a principal estratégia para rastrear e detectar o câncer de mama em estágios iniciais, porém, essa estratégia sofreu um grande impacto no período pandêmico, considerando que a falta de acompanhamento regular impacta diretamente no estágio da doença no momento do diagnóstico. Ressalta-se que esses dados requerem maior análise, fato que viabiliza a continuidade deste estudo posteriormente.
Área
GINECOLOGIA - Mastologia
Autores
Angela Maria Longen, Daniele Socorro de Brito Souza Paiva, Bruna Silva de Melo, Marcia Gomes Alcantara, Letícia Porto Picanço