Dados do Trabalho

TÍTULO

Aplicação de protocolo de recuperação otimizada em pacientes submetidas à histerectomia laparoscópica por doenças benignas

OBJETIVO

Avaliar os resultados preliminares em histerectomias laparoscópicas após a incorporação de diretrizes do projeto ERAS.

MÉTODOS

Durante o período de fevereiro a julho de 2022, um total de 17 pacientes foram submetidas à histerectomia laparoscópica por doenças benignas. As recomendações pré, per e pós-operatórias do protocolo ERAS foram aplicadas durante a jornada assistencial. Dentre as recomendações adotadas, destacam-se jejum pré-operatório abreviado; reposição volêmica criteriosa, anestesia bimodal (anestesia geral e raquianestesia), estratégias para redução de tempo cirúrgico (energia bipolar avançada ou ultrassônica), perda sanguínea (uso de hemostáticos) e hipotermia (manta térmica); retirada precoce de sonda vesical de demora, estímulo à deambulação precoce, uso criterioso de opioides no pós-operatório e alta precoce (regime de internação em “hospital dia”). As pacientes foram acompanhadas até 4 semanas em seu pós-operatório para acompanhamento dos desfechos cirúrgicos e das complicações.

RESULTADOS

A mediana de internação das pacientes foi de 11h (10-14h), não houve necessidade do uso de opioides para analgesia pós-operatória em nenhuma das pacientes. A sonda vesical de demora foi retirada entre 6 e 8 horas após o procedimento.
Não foram diagnosticadas complicações pós-operatórias leves ou graves na amostra estudada. Não houve readmissões hospitalares no período avaliado.

CONCLUSÕES

A incorporação de estratégias do protocolo ERAS permitiu bons resultados no período perioperatório e no pós-operatório, nos quesitos avaliados pelo trabalho, com destaque para alta precoce e baixa taxa de complicações a curto prazo.